quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Making Angles - Ep. 1


O The Strokes acaba de postar em seu site o primeiro episódio de uma série de vídeos de bastidores da gravação do seu novo disco intitulado “Angles”.

O novo disco será lançado em 22 de Março e é um dos mais esperados do ano depois do jejum de 5 anos sem gravar.


Assista o Ep. 1:

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os reis

Eles voltaram. O quinteto inglês liderado por Thom Yorke, depois de um hiato considerável para os fãs, lançou um novo e aguardado disco nesse final de semana.

The King Of Limbs, para o bem ou para o mal, é o Radiohead em sua essência. Desafiante, questionador, fresco. Para ouvidos despreparados, um prato não muito fácil de digerir.

O disco começa com Bloom, um tribal/indie/frenético/eletrônico que serve de base para a melodia hipnótica da voz. Uma ótima maneira de abrir o disco e indicar os caminhos em que os próximos minutos de audição nos levarão. Um canto gregoriano do rock.

Morning Mr. Magpie acelera o ritmo. Mantém a aura da faixa anterior, porém já é possível arriscar mexidas de corpo e animação. Fica bem clara a fixação da banda, neste trabalho, pela música eletrônica, pautada em riffs rítmicos constantes.

Agora a coisa muda de aspecto. Little by little traz uma ambientação malandra, com ginga. A faixa nos faz imaginar chegando de mansinho na cena, "pouco a pouco", literalmente. Como se conhecêssemos como a palma da mão uma sala escura e quiséssemos provocar alguém perdido: o tipo de mistério que nunca faz falta em épocas de obviedades como a nossa.

Considerei Feral, me desculpem os fãs, aquela faixa sem sal que quase todo álbum tem. Suspiros, gemidos, e batidas digitais que remetem às músicas anteriores. Boa, sem dúvida, mas não um clássico. Acaba muito rápido também. Não se desenvolve.

Inquestionável obra-prima do disco, Lotus Flower é sensacional. A trilha sonora perfeita para arrebentar os fones de ouvido enquanto você dança sozinho dentro do trem esperando a sua estação chegar. Em um exercício não-linear de voz de Thom Yorke, a psicodelia serena toma conta de seu cérebro. Você não sabe o que está ouvindo. A canção toma rumos inesperados. Quando você imagina que tem algo, não tem. Quando você acha que acabou, continua. Espetacular. Não à toa foi escolhida para o primeiro clipe (também genial, mas que não comentarei aqui. Todo mundo já fala da dancinha estranha do vocalista pela internet): é o carro-chefe que vale a pena toda à espera por algo inédito.

Codex me encantou. Uma música verdadeiramente "radioheadiana". O piano recria o clima bucólico perfeito para versos como "the water's clear and innocent". Onírica, se fosse uma cena de filme, as margens da tela seriam embaçadas como em um sonho. É possível sentir a emoção necessária para se ouvir durante a fossa, em um dia frio e chuvoso, quando todos estão na balada e suas únicas companhias são cigarros e uma garrafa de uísque vagabundo. Apaixonante. Sem pressa para acabar ou se expor. Ela simplesmente é.

Completando a trilogia das minhas faixas preferidas do disco, Give Up The Ghost é quase um canto gospel protestante feito em alguma igreja para loucos no céu, regada por LSD e muita paixão. Canais de vozes combinando e dialogando entre si, combinando ainda com um violão que repete o tema principal ao longo do tempo. Eu imagino esta faixa sendo cantada a plenos pulmões por milhares de pessoas em algum festival de música, luzes baixas, isqueiros acima da cabeça e o preço dos ingressos valendo a pena. Uma ode em loops.

Chegamos ao fim com Separator. Um bom encerramento. Segue a mesma linha de pensamento do álbum inteiro. Não há muito o que se falar também. Tem um bom refrão. Instrumental bacana. Talvez a mais pop do disco. Termina deixando a vontade de ouvir tudo outra vez.

Gostei do que ouvi. Esse novo álbum do Radiohead pode não se tão fantástico e inovador quanto outros de sua carreira, mas não peca em nenhum aspecto. Provavelmente será o top da minha lista por muito tempo ainda. Fico feliz em saber que ainda existem bandas desse naipe no mainstream: uma última e fraca chama de esperança no breu da superficialidade musical que nos assola.

Como todo trabalho do Radiohead, raramente ama-se de início. E talvez até por isso mesmo me viciei tanto nessa banda: por tanto odiá-la e estranhá-la. A música tem dessas de vez em quando ...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Falem bem ou falem mal...


Se tem uma coisa que os Beatles ensinaram para a música nos anos 60, essa coisa foi: Propaganda é a alma do negócio. Foi com os rapazes de Liverpool que começou toda essa cacarecagem de broche com símbolo da banda, mochila, palheta, isqueiro... Desde então, isso foi usado à exaustão por quase todas as outras bandas que surgiram na grande mídia. Por muito tempo foi o que funcionou com perfeição.
Mas estamos no século XXI, e se broches já não fazem mais parte da nossa geração e vender disco não dá mais dinheiro, vale qualquer coisa pra se promover. E aí eu quero dizer qualquer coisa MESMO.
A ameaça mirim Justin Bieber é uma das provas mais concretas. Já disse outrora que o garoto já assinou até linha de glitter, mas a mais nova do rapaz é ainda mais ousada, embora menos "metrossexuada": Se não rolou convite para fazer show no Superbowl, porque não participar do jogo das celebridades da NBA? Exato, Bieber estava lá, jogando basquete com outras celebridades e com astros da liga, e ainda ganhou o prêmio de "MVP" (jogador mais valioso) da partida. Quer exposição maior? Marketing, na certa!
Os maiores representantes do mundo Pop, em vez de batalharem entre si, arranjaram outra chave do sucesso, é o famoso "Unidos venceremos". Parcerias puramente comerciais se tornaram extremamente lucrativas, como é o caso de "California Gurls", que une Snoop Dogg e Katy Perry, além é claro de "Telephone", com Gaga e Beyoncé. Porque o que é mais lucrativo do que uma das maiores vencedoras do Grammy da atualidade ou do que a maior promessa do Pop?
As duas juntas, claro!
Música é capitalismo, e mesmo os amantes dela tem que se conformar com essa definição, atualmente. Inclusive o Radiohead, que lançou o ótimo "In Rainbows" com pagamento facultativo, mas não repetiu a dose no obscuro "King of Limbs", recém saído do forno. A compra ainda é virtual, mas os preços são fixos.
Porque ninguém se alimenta de vento, né?
Há quem diga que a atitude do Radiohead na venda do "In Rainbows" foi só para se promover como pioneira nesse tipo de comércio virtual. Afinal de contas, os Beatles nos ensinaram que o marketing é a chave pra qualquer sucesso, certo?
Não tenho opinião formada. Só não gosto quando dizem que Amy Winehouse abusa dos alucinógenos só para aparecer na mídia, e faz disso sua maior propaganda. Sabemos que é totalmente mentira, porque ninguém faria isso consigo mesmo.
Não sabemos?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

De Volta a Pilantragem - A Arte do Simona


Depois de comprar um LP empoeirado do velho Simona e assistir por mais uma vez o genial documentário "Ninguem Sabe o Duro Que Dei", minha admiração por esse crioulo com cara e jeito de malandro, que já era grande, só cresceu.
Wilson Simonal é a definição perfeita do artista e showman brasileiro: irreverente, engraçado, talentoso, com uma voz poderosa e todo o swing e malandragem tupiniquim, Simona cantou e fez muita gente balançar os pés por muito tempo.
Com o toque especial de Carlos Imperial, se tornou o grande pilantrão da música brasileira.

Infelizmente, como acontece com uma grande parte de bons artistas, sua obra ficou por muito tempo abandonada e esquecida, privando não só um país, mas o mundo inteiro, de conhecer o som de canções alegres e bonitas.
Alguns problemas com a política e homens desonestos também fizeram com que Simona perdesse muito do seu valor com o grande público, mas nada que tire o seu prestígio.

A coletânea, feita por mim, é um apanhado de 13 canções de sua carreira, que achei serem ideais para quem não conhece, ou até para quem já conhece sua arte.
É um presente para quem gosta de dançar, cantar e sorrir, e uma singela homenagem ao grande homem e artista que foi o crioulo.

E que você continue fazendo muita gente dançar aí no céu, Simona.

01 - Nem Vem Que Não Tem
02 - Vesti Azul
03 - Sá Marina
04 - Meu Limão Meu Limoeiro
05 - Carango
06 - Zazueira
07 - Mustang Cor de Sangue
08 - I'll Never Fall In Love Again
09 - Mamãe Passou Açúcar Em Mim
10 - Lobo Bobo
11 - Tributo a Martin Luther King
12 - Gosto Tanto De Você
13 - Que Maravilha

Download: http://bit.ly/gpNVW1

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adivinha doutor quem tá de volta na praça?

"...Planet Hemp! Ex-quadrilha da fumaça."


Isso mesmo meus queridos. O Planet Hemp voltou! A confirmação da volta da banda veio através do Twitter do empresário Marcello Lobatto.

“Primeiras datas da turnê do Planet Hemp: 04 de junho Salvador, 05 São Paulo, 10 Recife, 11 Fortaleza, 12 Brasilia. Todos no mês de junho.”

Os lugares dos shows ainda não foram confirmados. Qualquer informação será divulgada no blog ou no twitter do Falando em Música.

Lembrando que em outubro do ano passado, o Planet Hemp fez uma apresentação no evento de comemoração do aniversário de 20 anos da MTV que foi transmitido na tv. Agora o que nos resta é esperar a divulgação dos preços e dos lugares.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Do Subúrbio a Vitória.

Ontem o Brasil pode ter acordado triste sabendo que o Ronaldo ia anunciar o fim de sua carreira como jogador profissional. O fato é que eu não acordei triste, pois além do futebol ser irrelevante para mim, domingo a noite uma banda de ROCK boa foi consagrada no grammy com o prêmio de melhor álbum do ano! Estamos falando do Árcade Fire, fundada no canadá em 2003.
Muitos gostam, outros duvidam da idoneidade dessas premiações, discussões a parte, o fato é que de vez em quando elas acertam e domingo foi um desses dias. Nessa era em que a musica mundial está dominada pelo Rap e pelo Pop, as bandas de rock, seja qual for sua vertente, acabam ficando renegadas aos prêmios secundários, e todas manchetes sempre se voltam as ladys gaga ou justEn bieber espalhados por ai (menção honrosa ao portal da Globo e ao Rolling Stone que colocaram lady gaga como vencedora do prêmio de “álbum do ano”, espero que tenham corrigido o erro hoje).
Pra quem não conhece o Arcade fire nasceu em Montreal na província de Quebec no Canadá, a banda é composta por 8 integrantes e utilizam instrumentos como harpa e xilofone em seus shows, o que é um diferencial que já á vontade de conferir.
Desde que lançou seu primeiro álbum, “Funeral”, em 2004, a banda tem uma carreira ascendente. David Bowie (que chegou a cantar com o grupo) declarou que era uma de suas bandas preferidas dessa geração e o U2 passou a usar a musica “Wake Up” deste álbum na abertura da sua turnê “Vertigo” (aquela que passou pelo Brasil e deu toda confusão na compra de ingressos). Este primeiro álbum da Banda traz a morte como tema principal, motivada provavelmente pelo falecimento dos familiares de alguns dos integrantes durante a gravação do disco.
O segundo disco “Neon Bible” lançado oficialmente em 2007, mantém a atmosfera sombria que é característica da banda, gravado dentro de uma igreja, traz como single a faixa “Black Mirror”. Dentre as onze musicas do disco, destaque para a belíssima “No Cars Go”.
“The Suburbs” lançado ano passado, é o disco que levou a banda a ganhar o Grammy e seu tema está no nome: A vida no subúrbio, já que o vocalista Win Butler, e seu irmão, Willian Butler foram criados no interior do Texas.
“Funeral” foi um álbum de estréia incrível, como muitas bandas gostariam de ter um primeiro álbum com tamanha qualidade, já “Neon Bible” fica apenas como uma seqüência de boas musicas, mas sem tanto destaque. Já em “The Suburbs” o grupo coloca a prova toda sua criatividade e experiência adquirida nesses poucos anos e sai vencedor. Um álbum que não é linear e pode surpreender a cada faixa. Depois do rockzinho que abre o disco, faixa que leva o mesmo nome do álbum, se encontra a melodia elegante e interessante de “Rococo”, o piano vintage em “Suburban War”, um folk sombrio chamado “Deep Blue” e quase fechando o álbum a surpreendente “Sprawl II” com vocal feminino e um pouco de electro. Poucas bandas buscam se reinventar hoje, e geralmente quando acontece, é buscando ser mais comercial, o Árcade Fire e reinventa em nome da Criatividade.
Muita gente reclamou na internet sobre a vitória do Arcade fire, talvez quisessem mais do mesmo vendo uma cantora pop subir ao palco( Provavelmente quem reclamou foi a imensa massa de adolescentes fãs desses artistas), muitos ao invés de RESMUNGAR deviam abrir o ouvido para o que pode ser bom, e garanto que não sairiam desapontados, Não é preciso se vestir de carne, entrar dentro de um ovo, ou ter a franja colada na cara para ser reconhecido. As vezes o Grammy acerta. Também acertou chamando-os pra tocar ao vivo! Foi uma PUTA apresentação!
PS: O Black Key marcou presença e levou o prêmio com “Brothers” de melhor álbum de musica alternativa.
PS2: Mick Jagger também mostrou como se faz.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cada Um Pro Seu Lado



Tudo que é bom um dia acaba, como já diria mais um ditado popular e bastante brega que muita gente insiste em te dizer pra que você se conforme com alguma perda. E não por isso deixa de ser verdade, o grande problema é quando algo muito bom acaba, e te deixa sem saber o que esperar do futuro. E foi exatamente isso que os nossos eternos amigos Noel e Liam Gallagher resolveram fazer com o, como citado antes, muito bom Oasis.

Que o Noel já estava cansado de carregar o violão dele por aí e de cantar pra multidões todo mundo já sabe, até porque qualquer um na idade e nas condições de vida do paizão, faria o mesmo. E igualmente, todos sabem que o Liam também já parecia estar bem menos empenhado pra fazer a coisa ficar bonita. (o que não faz diferença nenhuma, sabendo que desde que eles estejam no palco ou no estúdio, isso já torna a coisa diferente.)

Mas o que realmente preocupou a mim e a muita gente, não foi pra onde o Noel iria viajar com a família ou onde o Liam ia comprar cerveja no fim de semana, e sim o que iria acontecer com tudo que os dois construíram juntos, o tal do Oasis. Isso sim foi o fato preocupante, depois de anos de espera por um novo álbum, que foram devidamente recompensados com um Dig Out Your Soul, uma turnê relativamente grande, que passou até pelo Brasil pra deixar no mundo o último gosto do que foi o Oasis, a famosa banda que despertou o rock no coração de muita gente, de repente tudo acaba com uma briga como qualquer outra das milhões que todo mundo já viu/ouviu falar entre os dois irmãos.

As coisas aconteceram rápido, e pouco tempo depois Liam anuncia que iria formar uma nova banda com os integrantes do atual Oasis, o que ele realmente fez, e deu o nome de Beady Eye. E é exatamente aí que eu quero chegar.
Depois de um vai-e-vem de notícias, gallaghers trocando farpas um com o outro, um monte de confusão, foto das guitarras quebradas, Liam dá um passo a frente e lança o primeiro disco de sua nova banda, o "Different Gear, Still Speeding"
É óbvio que qualquer um que admirou e admira o Oasis fica com um pé, talvez até dois pés atrás em relação a qualquer coisa que seja feita por um Gallagher sem o outro.. afinal, não adianta negar, Gallagher bom são os dois juntos. Sem desmerecer todo o talento e a genialidade do irmão mais velho, e também não subestimando Liam, mas a tradição se fez assim e essas coisas são difíceis de se quebrar.

Bom, mas falando em música, o álbum, com 13 faixas, é bom como todos esperavam, Liam claramente tenta mostrar um lado mais subcultural, com um leque diferente de influências daquelas que o mundo estava acostumado devido aos anos de Oasis, conseguindo imprimir isso até na postura da banda, e nos instrumentos usados na gravação. Um rock n' roll bem feito, pescando inovações em diferentes gêneros musicais, com os vocais carregados e clássicos. O disco é, na minha opinião, o melhor que Liam pode fazer sozinho.

Mas não adianta, pra quem já tem esses dois irmãos dentro do coração, juntos (e isso diz respeito a um grande número de pessoas, afinal, quem já se prestou a gostar do Oasis um dia, nunca deixa de gostar, e gosta muito) a musicalidade, poesia e talento de Noel ficam evidentemente em falta na nova banda. Não estou traçando nenhum tipo de comparação, afinal, são propostas diferentes, mas pedir para que qualquer um analise Liam como ele por si só é pedir demais.

Notícias correm e Noel diz que também vai lançar seu disco no segundo semestre, e o lado bom que a Beady Eye trouxe para os meus ouvidos e meu coração é já saber o que esperar também desse álbum: Bom, legal, mas tá faltando alguma coisa.
 

Falam que o que deus juntou ninguém separa, né? Ah se tivesse sido ele quem juntou esses dois.. mas não, foi o rock.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fim da(s) Linha(s)

"O White Stripes não pertence mais ao Jack e à Meg. O White Stripes pertence à vocês agora e vocês podem fazer com ele o que vocês quiserem. A beleza da arte e da música é que elas podem durar para sempre se as pessoas quiserem. Obrigado por dividirem conosco essa experiência. O envolvimento de vocês não morrerá nunca dentro de nós. E estamos verdadeiramente agradecidos.
Sinceramente,
Meg e Jack White.
The White Stripes."
Não há denúncias para se fazer hoje.
Não preciso dizer aqui, como faço na maioria das vezes, que a música está em perigo, o Pop é quase baixaria e o Brasil vai se afundando no "sertanojo". O anúncio oficial no site da dupla White Stripes já é tragédia sucifiente.
A dupla que nos mostrou que o Vermelho e Branco podem ter mais atitude do que o Preto está se separando.
Primeiro (um apelo quase pessoal), porque é uma das bandas que mais marcou essa geração, graças ao riff de baixo mais grudento da história do universo. Segundo porque uma legião de fãs ficam órfãos de ótima música, e terceiro porque Jack White vai deixar saudades, mesmo se continuar a expor suas maluquices musicais junto com outros músicos. Porque ninguém nunca se esquece do lugar onde as coisas começaram.
Se Jack era um gênio da música, Meg contribuía com seu carisma, e numa banda com duas pessoas, carisma é algo de suma importância. Suas batidas na bateria eram mais que manjadas. ninguém reclamava. Jack tocava por ambos. O fato é que os dois se completavam, e a completude do som cru e ao mesmo tempo elegante do White Stripes deixava qualquer "salvação do rock" no chinelo.
Não dá pra prever o que vai acontecer agora. Provavelmente Jack se enfiará em mais algum projeto incrível, e talvez demoremos um pouco para ouvir falar de Meg novamente. Não sei se Justin Bieber vai de fato dominar o mundo, ou se o rock vai passar por uma renovação colossal novamente. Tenho minhas expectativas, mas nada muito claro.
O que eu sei, e por isso boto minha mão no fogo, é que muita gente vai lembrar por muito tempo de "Fell in Love with a girl", "My Dorbell" e claro, "Seven Nation Army". Eu vou, com certeza. E confesso, com certa dor no coração.
À Meg e Jack, se pudessem me ouvir, diria:
Obrigado por esses anos. Foi um prazer do caralho.
E que Deus nos ajude nos tempos que estão por vir.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Falando em Música informa

Queridos leitores, estamos abrindo vagas para quem quiser participar da equipe do Falando em Música. Se você se interessou é só mandar e-mail para: tecnicolor@rock.com deixar seu nome e msn/gtalk para entrarmos em contato ou mandar um comentário com seus dados.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Os Beach Combers

E o Falando em Música está de volta! Com postagens frequentes e muita indicação de qualidade por aqui e pelo twitter: @falandoemusica. Volta as férias, começo de fevereiro e ainda aquele clima de calor, praia e azaração. Com tudo a ver, eu vos apresento: Os Beach Combers.

Com influências que vão desde os The Ventures, The Sonics até Júpiter Maçã, os Beach Combers fazem um som beat music que é inspirado em trilhas sonoras de filmes. Uma sonoridade crua com rock de garagem e  psicodelia que é a inspiração para as composições.

O primeiro disco é muito bom; pegada surf music com guitarras matadoras. Para o próximo disco, "Ninguém segura os Beach Combers", eles estão fazendo um som mais garage: sonoridade mais crua, menos psicodélica, com guitarras havaianas e equipamentos vintage brasileros buscando a essência do surf music garageiro.

A banda faz parte do cenário independente carioca e já tocou em vários clubes de rock, tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo e foram destaque na amostra de arte no Circo Voador. Eu me recuso a palpitar... o título do próximo disco já diz tudo: Ninguém segura os Beach Combers!



Integrantes:
- Bernar Gomma (Guitarra e Teclado Guzz)
- Guzz (Baixo)
- Lucas Leão (Bateria e Percussões)

Discografia:
Álbuns:
- Beach Combers (2010)

Site:
myspace.com/osbeachcombers
tramavirtual.uol.com.br/artistas/osbeachcombers



OUÇA: Os Beach Combers - Dançando Nu